Capa do Livro Antologia do Teatro de Gil Vicente - Cleonice Berardinelli

Antologia do Teatro de Gil Vicente - Cleonice Berardinelli

608 palavras · 4 minutos tempo de leitura Literatura Brasileira Biografias e Memórias Artes

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Introdução

Gil Vicente, o pai do teatro português, é um dos escritores mais importantes da literatura portuguesa. Suas peças, escritas no século XVI, são marcadas pelo humor, pela crítica social e pela sátira política.

Nesta antologia, Cleonice Berardinelli reúne algumas das melhores peças de Gil Vicente, como "Auto da Barca do Inferno", "Auto da Barca do Purgatório", "Auto da Barca da Glória" e "Farsa de Inês Pereira".

Auto da Barca do Inferno

A peça "Auto da Barca do Inferno" é uma das mais famosas de Gil Vicente. Nela, o autor apresenta uma visão satírica da sociedade portuguesa da época. A peça se passa no rio Tejo, onde duas barcas, uma do inferno e outra do céu, disputam as almas dos mortos.

Na barca do inferno, estão personagens como o Diabo, o Anjo da Guarda e vários pecadores, como um avarento, um ladrão, uma prostituta e um frade corrupto. Na barca do céu, estão personagens como Deus, a Virgem Maria e vários santos.

A peça é cheia de humor e crítica social. Gil Vicente usa a sátira para denunciar os vícios e as injustiças da sociedade portuguesa da época.

Auto da Barca do Purgatório

A peça "Auto da Barca do Purgatório" é outra obra-prima de Gil Vicente. Nela, o autor apresenta uma visão do purgatório, um lugar onde as almas dos mortos são purificadas antes de irem para o céu.

A peça se passa no purgatório, onde as almas dos mortos são submetidas a vários castigos, como o fogo, o gelo e os vermes. As almas são purificadas por meio desses castigos e, depois de um tempo, são enviadas para o céu.

A peça é cheia de simbolismo e alegoria. Gil Vicente usa o purgatório para representar a purificação da alma humana. A peça também é uma crítica à Igreja Católica, que, na época, vendia indulgências para reduzir o tempo de sofrimento das almas no purgatório.

Auto da Barca da Glória

A peça "Auto da Barca da Glória" é a terceira parte da trilogia de Gil Vicente sobre a vida após a morte. Nela, o autor apresenta uma visão do céu, um lugar de paz e felicidade onde as almas dos mortos vivem em comunhão com Deus.

A peça se passa no céu, onde as almas dos mortos são recebidas por Deus, a Virgem Maria e vários santos. As almas são felizes e contentes, e vivem em paz e harmonia.

A peça é cheia de beleza e espiritualidade. Gil Vicente usa o céu para representar a recompensa final para as almas que viveram uma vida virtuosa. A peça também é uma celebração da vida e da esperança.

Farsa de Inês Pereira

A peça "Farsa de Inês Pereira" é uma das obras mais populares de Gil Vicente. Nela, o autor apresenta uma história de amor entre Inês Pereira, uma jovem camponesa, e Pero Marques, um escudeiro.

A peça se passa em Portugal, no século XVI. Inês Pereira é uma jovem camponesa que se apaixona por Pero Marques, um escudeiro. No entanto, o pai de Inês, um velho avarento, não aprova o relacionamento e tenta impedir o casamento dos dois.

A peça é cheia de humor e romance. Gil Vicente usa a história de Inês Pereira para satirizar a sociedade portuguesa da época. A peça também é uma celebração do amor e da juventude.

Conclusão

A antologia do teatro de Gil Vicente, organizada por Cleonice Berardinelli, é uma excelente oportunidade para conhecer a obra de um dos maiores escritores da literatura portuguesa. As peças de Gil Vicente são marcadas pelo humor, pela crítica social e pela sátira política. Elas são uma leitura obrigatória para todos os amantes da literatura portuguesa.

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