Capa do Livro A Estrutura Agrária Brasileira nos Censos de 1950 e 1960 - Antonio Rodrigues Coutinho

A Estrutura Agrária Brasileira nos Censos de 1950 e 1960 - Antonio Rodrigues Coutinho

557 palavras · 3 minutos tempo de leitura Geografia e História Ciências Exatas/Engenharia e tecnologia Direito Administração e Negócios

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A Estrutura Agrária Brasileira nos Censos de 1950 e 1960: Um mergulho na história da desigualdade no campo brasileiro

O livro "A Estrutura Agrária Brasileira nos Censos de 1950 e 1960", de Antonio Rodrigues Coutinho, é uma obra fundamental para entender a evolução da desigualdade no campo brasileiro. Com uma linguagem clara e acessível, o autor analisa os dados dos censos agropecuários de 1950 e 1960 para mostrar como a concentração de terras nas mãos de poucos proprietários é um problema histórico no Brasil.

O Brasil rural na década de 1950

Na década de 1950, o Brasil era um país essencialmente rural. Mais da metade da população vivia no campo e a agricultura era a principal atividade econômica. No entanto, a estrutura agrária brasileira era extremamente desigual. Uma pequena parcela de grandes proprietários controlava a maior parte das terras, enquanto a maioria dos trabalhadores rurais vivia em condições de pobreza e miséria.

Os dados do Censo Agropecuário de 1950

O Censo Agropecuário de 1950 revelou que a concentração de terras no Brasil era ainda mais grave do que se imaginava. Apenas 1% dos proprietários rurais controlava mais da metade das terras cultivadas. Por outro lado, 50% dos proprietários rurais tinham apenas 2% das terras.

A evolução da desigualdade na década de 1960

Na década de 1960, a desigualdade no campo brasileiro se agravou ainda mais. O Censo Agropecuário de 1960 mostrou que a concentração de terras havia aumentado ainda mais. Agora, apenas 0,5% dos proprietários rurais controlavam mais da metade das terras cultivadas. Por outro lado, 50% dos proprietários rurais tinham apenas 1% das terras.

As causas da desigualdade no campo brasileiro

A desigualdade no campo brasileiro tem várias causas. Uma delas é a herança colonial. Desde os tempos do Brasil Colônia, a terra era concentrada nas mãos de poucos proprietários. Outra causa é a expansão da fronteira agrícola. À medida que o Brasil foi se expandindo para o interior, novas terras foram sendo ocupadas por grandes proprietários, que expulsavam os pequenos agricultores.

As consequências da desigualdade no campo brasileiro

A desigualdade no campo brasileiro tem várias consequências negativas. Uma delas é a pobreza rural. A maioria dos trabalhadores rurais vive em condições de pobreza e miséria. Outra consequência é o êxodo rural. Milhões de trabalhadores rurais têm migrado para as cidades em busca de melhores condições de vida.

O que fazer para reduzir a desigualdade no campo brasileiro?

Existem várias medidas que podem ser tomadas para reduzir a desigualdade no campo brasileiro. Uma delas é a reforma agrária. A reforma agrária é a distribuição de terras para os trabalhadores rurais sem terra. Outra medida é o fortalecimento da agricultura familiar. A agricultura familiar é um modelo de produção agrícola que privilegia a produção de alimentos para o consumo próprio e da comunidade.

Conclusão

O livro "A Estrutura Agrária Brasileira nos Censos de 1950 e 1960", de Antonio Rodrigues Coutinho, é uma obra fundamental para entender a evolução da desigualdade no campo brasileiro. Com uma linguagem clara e acessível, o autor analisa os dados dos censos agropecuários de 1950 e 1960 para mostrar como a concentração de terras nas mãos de poucos proprietários é um problema histórico no Brasil. O livro é um convite à reflexão sobre as causas e consequências da desigualdade no campo brasileiro e sobre as medidas que podem ser tomadas para reduzi-la.

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