Francisco Henriques um Pintor Em évora no Tempo de D. Manuel I - Antonio Camões Gouveia Coord
627 palavras · 4 minutos tempo de leitura Artes Biografias e Memórias Geografia e História Literatura Estrangeira
Francisco Henriques: Um Pintor em Évora no Tempo de D. Manuel I
Autor: António Camões Gouveia (coord.)
Editora: Évora Editora
Ano: 2021
Número de páginas: 352
Sinopse:
Francisco Henriques foi um dos pintores mais importantes do Renascimento português. Nascido em Évora, por volta de 1517, ele foi responsável por algumas das obras de arte mais icónicas da época, como o retábulo da Igreja de São Francisco, em Évora, e o tríptico da Igreja de Nossa Senhora da Graça, em Setúbal.
Este livro, coordenado por António Camões Gouveia, reúne um conjunto de ensaios sobre a vida e a obra de Francisco Henriques. Os autores, especialistas em história da arte, analisam a sua produção artística, as suas influências e o seu papel no contexto do Renascimento português.
A obra é ricamente ilustrada com reproduções das obras de Francisco Henriques, o que permite ao leitor apreciar a beleza e a qualidade da sua pintura.
O Renascimento em Portugal
O Renascimento foi um período de grande transformação cultural e artística na Europa. Em Portugal, o Renascimento chegou no início do século XVI, trazido por artistas e intelectuais que tinham viajado pela Itália e outros países europeus.
O Renascimento português foi marcado por uma grande produção artística, em todas as áreas. Na pintura, surgiram grandes nomes, como Nuno Gonçalves, Vasco Fernandes e Francisco Henriques. Na escultura, destacaram-se Nicolau Chanterene e Diogo de Arruda. Na arquitetura, foram construídos edifícios emblemáticos, como o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém.
O Renascimento português também foi um período de grande desenvolvimento literário. Surgiram grandes poetas, como Luís de Camões, e grandes prosadores, como Fernão Mendes Pinto.
Francisco Henriques: Vida e Obra
Francisco Henriques nasceu em Évora, por volta de 1517. Filho de um pintor, ele cedo revelou talento para a arte. Estudou pintura em Évora e em Lisboa, e depois viajou para a Itália, onde estudou com os grandes mestres do Renascimento italiano.
De volta a Portugal, Francisco Henriques tornou-se um dos pintores mais requisitados da época. Ele pintou retábulos, trípticos, painéis e afrescos para igrejas, conventos e palácios. A sua obra é caracterizada pelo realismo, pela expressividade das figuras e pela riqueza dos detalhes.
Francisco Henriques morreu em Évora, em 1580. Deixou uma vasta obra, que é considerada um dos tesouros do Renascimento português.
As Obras de Francisco Henriques
A obra de Francisco Henriques é vasta e diversificada. Ele pintou retábulos, trípticos, painéis e afrescos para igrejas, conventos e palácios. A sua obra é caracterizada pelo realismo, pela expressividade das figuras e pela riqueza dos detalhes.
Algumas das obras mais importantes de Francisco Henriques são:
- Retábulo da Igreja de São Francisco, em Évora
- Tríptico da Igreja de Nossa Senhora da Graça, em Setúbal
- Painel de São Jerónimo, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa
- Afrescos da Capela dos Ossos, em Évora
Francisco Henriques e o Renascimento Português
Francisco Henriques foi um dos pintores mais importantes do Renascimento português. A sua obra é marcada pelo realismo, pela expressividade das figuras e pela riqueza dos detalhes. Ele foi um dos artistas que mais contribuíram para o desenvolvimento da pintura renascentista em Portugal.
A obra de Francisco Henriques é um testemunho do esplendor do Renascimento português. Ela é uma fonte de inspiração para artistas e historiadores de arte, e é um património cultural de inestimável valor.
Conclusão
Francisco Henriques foi um dos pintores mais importantes do Renascimento português. A sua obra é marcada pelo realismo, pela expressividade das figuras e pela riqueza dos detalhes. Ele foi um dos artistas que mais contribuíram para o desenvolvimento da pintura renascentista em Portugal.
A obra de Francisco Henriques é um testemunho do esplendor do Renascimento português. Ela é uma fonte de inspiração para artistas e historiadores de arte, e é um património cultural de inestimável valor.