Capa do Livro Fernando Namora um Cronista no Território da Ficção - Elêusis M. Camocardi

Fernando Namora um Cronista no Território da Ficção - Elêusis M. Camocardi

669 palavras · 4 minutos tempo de leitura Literatura Brasileira Biografias e Memórias Romance Literatura Estrangeira

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Fernando Namora: Um Cronista no Território da Ficção

Fernando Namora, um dos maiores nomes da literatura portuguesa do século XX, é conhecido principalmente por suas obras de ficção, como "O Homem Disfarçado" e "Retalhos da Vida de um Médico". No entanto, Namora também foi um prolífico cronista, e seus textos jornalísticos revelam uma faceta diferente de sua escrita, marcada pela agilidade, pelo humor e pela crítica social.

O Cronista

Fernando Namora nasceu em Condeixa-a-Nova, em 1919. Estudou medicina na Universidade de Coimbra, mas logo se dedicou à literatura. Publicou seu primeiro livro, "Relevos", em 1940. A partir daí, lançou mais de 30 obras, entre romances, contos, crônicas e ensaios.

Namora foi um cronista atento e crítico da sociedade portuguesa. Em seus textos, ele abordava temas como a política, a cultura, os costumes e a vida cotidiana. Escrevia com elegância e ironia, e não hesitava em denunciar as injustiças e os absurdos da sociedade.

As Crônicas

As crônicas de Fernando Namora foram publicadas em jornais e revistas portugueses, como "O Diário de Notícias", "O Jornal" e "A Capital". Também foram reunidas em livros, como "Diário de um Cronista" (1955), "Crónicas de Província" (1960) e "Crónicas de Lisboa" (1965).

As crônicas de Namora são marcadas pela diversidade de temas e pela liberdade de estilo. Ele escrevia sobre tudo o que lhe interessava, desde a política até a literatura, passando pela vida cotidiana e pelas viagens. Seu estilo é ágil, bem-humorado e crítico, e ele não hesita em usar a ironia para denunciar as injustiças e os absurdos da sociedade.

A Importância das Crônicas

As crônicas de Fernando Namora são importantes por vários motivos. Em primeiro lugar, elas oferecem um retrato da sociedade portuguesa do século XX. Namora foi um observador atento e crítico da realidade portuguesa, e suas crônicas refletem as mudanças e os problemas do país ao longo do tempo.

Em segundo lugar, as crônicas de Namora são uma fonte de informação sobre a vida e a obra do autor. Nelas, ele revela suas opiniões, seus gostos e suas experiências pessoais. As crônicas são, portanto, um complemento essencial para a compreensão da obra de Namora.

Em terceiro lugar, as crônicas de Namora são uma obra literária de grande valor. Elas são escritas com elegância, ironia e humor, e revelam o talento literário de Namora. As crônicas são, portanto, uma leitura agradável e enriquecedora para todos os leitores.

Conclusão

Fernando Namora foi um dos maiores escritores portugueses do século XX. Sua obra é vasta e diversificada, e inclui romances, contos, crônicas e ensaios. As crônicas de Namora são uma parte importante de sua obra, e oferecem um retrato da sociedade portuguesa do século XX, uma fonte de informação sobre a vida e a obra do autor e uma obra literária de grande valor.

Alguns Exemplos das Crônicas de Fernando Namora

Para dar uma ideia do estilo e do conteúdo das crônicas de Fernando Namora, aqui estão alguns exemplos:

  • Em "O Homem que Sabia Demais", Namora conta a história de um homem que tinha um conhecimento enciclopédico, mas que não conseguia se relacionar com as pessoas. A crônica é uma crítica à sociedade moderna, que valoriza mais o conhecimento do que a sabedoria.
  • Em "A Mulher que Não Sabia Dizer Não", Namora conta a história de uma mulher que não conseguia dizer não a ninguém, e que por isso acabava sempre sobrecarregada de tarefas. A crônica é uma crítica à sociedade machista, que coloca as mulheres em uma posição de submissão.
  • Em "O País dos Burros", Namora conta a história de um país onde os burros eram os animais mais inteligentes e os humanos eram os mais burros. A crônica é uma crítica à sociedade portuguesa, que muitas vezes parece ser governada por burros.

Bibliografia

  • Namora, Fernando. Diário de um Cronista. Lisboa: Edições Ática, 1955.
  • Namora, Fernando. Crónicas de Província. Lisboa: Edições Ática, 1960.
  • Namora, Fernando. Crónicas de Lisboa. Lisboa: Edições Ática, 1965.
  • Camocardi, Elêusis M. Fernando Namora: um cronista no território da ficção. São Paulo: Ateliê Editorial, 2008.

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