Capa do Livro Ciclo de Debates -   Autogestão:  Associativismo e Cooperativismo - Clélio Campolina - Dejandir Dalpasquale e Outros

Ciclo de Debates - Autogestão: Associativismo e Cooperativismo - Clélio Campolina - Dejandir Dalpasquale e Outros

1.074 palavras · 6 minutos tempo de leitura Administração e Negócios Biografias e Memórias Direito Geografia e História

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Autogestão: Associativismo e Cooperativismo

O livro "Ciclo de Debates - Autogestão: Associativismo e Cooperativismo", organizado por Clélio Campolina e Dejandir Dalpasquale, é uma coletânea de textos que abordam a autogestão, o associativismo e o cooperativismo como formas de organização social e econômica.

A obra reúne contribuições de diversos autores, entre eles:

  • Clélio Campolina, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e um dos principais estudiosos da autogestão no Brasil;
  • Dejandir Dalpasquale, professor da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e especialista em cooperativismo;
  • José Graziano da Silva, ex-diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e atual presidente do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA);
  • Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor brasileiro;
  • Luiz Gonzaga Belluzzo, economista e professor da Universidade de São Paulo (USP);
  • Paul Singer, economista e professor da USP;
  • Ricardo Abramovay, sociólogo e professor da USP;
  • Roberto Mangabeira Unger, jurista, filósofo e professor da Universidade de Harvard.

Os textos abordam diversos aspectos da autogestão, do associativismo e do cooperativismo, como:

  • A história dessas formas de organização social e econômica;
  • Os princípios e valores que as sustentam;
  • As experiências exitosas de autogestão, associativismo e cooperativismo no Brasil e no mundo;
  • Os desafios e as perspectivas dessas formas de organização para o futuro.

O livro é uma leitura essencial para quem se interessa por alternativas ao capitalismo e ao socialismo tradicionais. Ele oferece uma visão ampla e aprofundada sobre a autogestão, o associativismo e o cooperativismo, e mostra como essas formas de organização podem contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, solidária e democrática.

A importância da autogestão, do associativismo e do cooperativismo

A autogestão, o associativismo e o cooperativismo são formas de organização social e econômica que se baseiam na participação ativa dos trabalhadores e usuários na gestão dos empreendimentos. Essas formas de organização têm como objetivo promover a democracia, a justiça social e a solidariedade.

A autogestão é uma forma de organização em que os trabalhadores são os donos e gestores dos meios de produção. Isso significa que eles têm autonomia para tomar decisões sobre o que produzir, como produzir e como distribuir os lucros. A autogestão pode ser aplicada em empresas, cooperativas, associações e outras organizações.

O associativismo é uma forma de organização em que as pessoas se unem para atingir objetivos comuns. As associações podem ser formadas por trabalhadores, consumidores, produtores, moradores de uma mesma comunidade, etc. As associações podem atuar em diversas áreas, como saúde, educação, cultura, esporte, etc.

O cooperativismo é uma forma de organização em que as pessoas se unem para produzir, distribuir e consumir bens e serviços. As cooperativas são empresas de propriedade coletiva dos seus membros, que participam ativamente da gestão e dos lucros. As cooperativas podem atuar em diversas áreas, como agricultura, indústria, comércio, serviços, etc.

A autogestão, o associativismo e o cooperativismo são importantes porque promovem a democracia, a justiça social e a solidariedade. Essas formas de organização permitem que as pessoas tenham mais controle sobre suas vidas e sobre a sociedade em que vivem. Elas também contribuem para a redução das desigualdades sociais e para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Experiências exitosas de autogestão, associativismo e cooperativismo no Brasil e no mundo

Existem muitas experiências exitosas de autogestão, associativismo e cooperativismo no Brasil e no mundo. Algumas dessas experiências são:

  • Fábrica de Móveis Zanini, em São José dos Pinhais (PR), é uma empresa autogestionária que produz móveis de alta qualidade. A Zanini foi fundada em 1968 por um grupo de trabalhadores que decidiram criar uma empresa diferente, baseada na democracia e na justiça social. A Zanini é hoje uma empresa de sucesso, que exporta seus produtos para todo o mundo.
  • Cooperativa Central dos Assentamentos do Paraná (COOPACENTRO), em Curitiba (PR), é uma cooperativa que reúne assentamentos rurais do Paraná. A COOPACENTRO foi fundada em 1993 com o objetivo de comercializar os produtos dos assentamentos e fornecer insumos agrícolas. A COOPACENTRO é hoje uma cooperativa de sucesso, que atende a mais de 100 assentamentos rurais.
  • Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no Brasil, é um movimento social que luta pela reforma agrária e pela justiça social. O MST foi fundado em 1984 e reúne cerca de 1,5 milhão de trabalhadores rurais sem terra. O MST tem como objetivo conquistar a terra para os trabalhadores rurais e promover a reforma agrária.
  • Mondragon Corporation, no País Basco (Espanha), é uma cooperativa que reúne mais de 100 empresas de diversos setores. A Mondragon Corporation foi fundada em 1956 por um grupo de estudantes universitários. A Mondragon Corporation é hoje uma das maiores cooperativas do mundo, com mais de 70 mil empregados.

Essas são apenas algumas das muitas experiências exitosas de autogestão, associativismo e cooperativismo no Brasil e no mundo. Essas experiências mostram que essas formas de organização são viáveis e podem contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Desafios e perspectivas da autogestão, do associativismo e do cooperativismo

A autogestão, o associativismo e o cooperativismo enfrentam diversos desafios, como:

  • A resistência das empresas capitalistas tradicionais, que veem essas formas de organização como uma ameaça à sua hegemonia;
  • A falta de conhecimento sobre essas formas de organização, o que dificulta a sua disseminação;
  • A falta de políticas públicas de apoio à autogestão, ao associativismo e ao cooperativismo.

Apesar desses desafios, a autogestão, o associativismo e o cooperativismo têm perspectivas promissoras. Essas formas de organização estão ganhando cada vez mais espaço no mundo, e estão mostrando que são viáveis e podem contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Conclusão

A autogestão, o associativismo e o cooperativismo são formas de organização social e econômica que promovem a democracia, a justiça social e a solidariedade. Essas formas de organização permitem que as pessoas tenham mais controle sobre suas vidas e sobre a sociedade em que vivem. Elas também contribuem para a redução das desigualdades sociais e para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Existem muitas experiências exitosas de autogestão, associativismo e cooperativismo no Brasil e no mundo. Essas experiências mostram que essas formas de organização são viáveis e podem contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

A autogestão, o associativismo e o cooperativismo enfrentam diversos desafios, mas também têm perspectivas promissoras. Essas formas de organização estão ganhando cada vez mais espaço no mundo, e estão mostrando que são viáveis e podem contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

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