Cartier-bresson: o Olhar do Século - Pierre Assouline
579 palavras · 3 minutos tempo de leitura Biografias e Memórias Artes Literatura Estrangeira
Henri Cartier-Bresson: O Olhar do Século
Um mergulho na vida e na obra do mestre da fotografia
Henri Cartier-Bresson é considerado um dos maiores fotógrafos do século XX. Seu trabalho é marcado por uma combinação única de técnica, sensibilidade e visão artística. Em "Cartier-Bresson: O Olhar do Século", o escritor Pierre Assouline nos convida a mergulhar na vida e na obra desse mestre da fotografia.
A infância e a juventude
Henri Cartier-Bresson nasceu em Chanteloup-en-Brie, na França, em 1908. Filho de uma família rica, ele teve uma infância confortável e privilegiada. Desde cedo, mostrou interesse pelas artes, especialmente pela pintura. No entanto, foi a fotografia que acabou conquistando seu coração.
Os primeiros passos na fotografia
Cartier-Bresson começou a fotografar ainda adolescente. Suas primeiras fotos eram de paisagens e cenas cotidianas. No entanto, logo ele se interessou por temas mais desafiadores, como a fotografia de rua e o fotojornalismo.
A descoberta do surrealismo
Em 1929, Cartier-Bresson conheceu o movimento surrealista. O surrealismo foi um movimento artístico que buscava romper com as convenções tradicionais da arte. Os surrealistas acreditavam que a arte deveria ser livre e espontânea, e que deveria expressar o inconsciente humano.
Cartier-Bresson se identificou com os ideais do surrealismo e começou a incorporar elementos surrealistas em suas fotografias. Suas fotos passaram a ser mais experimentais e abstratas, e ele começou a usar técnicas como a fotomontagem e a dupla exposição.
A viagem à África
Em 1930, Cartier-Bresson viajou para a África. Essa viagem foi um divisor de águas em sua carreira. Na África, ele se deparou com uma realidade completamente diferente daquela que estava acostumado. Ele viu a pobreza, a miséria e a desigualdade social. Essas experiências o marcaram profundamente e o fizeram perceber que a fotografia poderia ser usada para documentar a realidade e denunciar as injustiças sociais.
O fotojornalismo
Após sua viagem à África, Cartier-Bresson se dedicou ao fotojornalismo. Ele trabalhou para várias revistas e jornais, como a "Life", a "Vogue" e o "The New York Times". Suas fotos retratavam eventos históricos, como a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial, e também cenas do cotidiano de pessoas comuns.
O "momento decisivo"
Cartier-Bresson é conhecido por sua teoria do "momento decisivo". Segundo ele, o fotógrafo deve estar sempre atento para capturar o momento exato em que a realidade se revela em toda a sua beleza e complexidade. Esse momento é único e irrepetível, e o fotógrafo deve estar preparado para capturá-lo.
O legado de Cartier-Bresson
Henri Cartier-Bresson morreu em 2004, aos 95 anos. Ele deixou um legado imenso para a fotografia. Suas fotos são consideradas obras de arte e são admiradas por pessoas do mundo inteiro. Cartier-Bresson é um dos fotógrafos mais influentes do século XX, e seu trabalho continua a inspirar novos fotógrafos até hoje.
O livro
"Cartier-Bresson: O Olhar do Século" é uma biografia completa e definitiva de Henri Cartier-Bresson. O livro é escrito por Pierre Assouline, um renomado escritor e jornalista francês. Assouline teve acesso a documentos inéditos e entrevistou familiares, amigos e colegas de Cartier-Bresson. O resultado é um livro fascinante que nos permite conhecer a vida e a obra desse mestre da fotografia.
Conclusão
"Cartier-Bresson: O Olhar do Século" é um livro essencial para todos os amantes da fotografia. O livro é uma fonte inesgotável de inspiração e conhecimento, e é uma leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada em fotografia.