Cancro da Haste da Soja: Epidemiologia e Controle - Jose Tadashi Yorinori
331 palavras · 2 minutos tempo de leitura Medicina Ciências Exatas/Engenharia e tecnologia
Cancro da Haste da Soja: Epidemiologia e Controle
O cancro da haste da soja é uma doença devastadora que pode causar perdas significativas na produção de soja. Causada por uma bactéria chamada Diaporthe phaseolorum var. caulivora, a doença pode afetar plantas de soja em qualquer estágio de desenvolvimento, desde a emergência até a maturação.
Sintomas
Os sintomas do cancro da haste da soja podem variar dependendo do estágio da doença e da suscetibilidade da cultivar de soja. No entanto, alguns sintomas comuns incluem:
- Lesões escuras e alongadas nos caules e pecíolos das folhas
- Murcha e amarelecimento das folhas
- Desfolha prematura
- Podridão das vagens
- Morte prematura das plantas
Epidemiologia
O cancro da haste da soja é uma doença polífaga, o que significa que pode infetar uma ampla gama de plantas, incluindo soja, feijão, ervilha e outras leguminosas. A bactéria Diaporthe phaseolorum var. caulivora pode sobreviver no solo e em restos de plantas infectadas por até dois anos. A doença é disseminada principalmente por meio de sementes infectadas, mas também pode ser transmitida por meio de contato com plantas infectadas ou por meio de água contaminada.
Controle
O controle do cancro da haste da soja é essencial para minimizar as perdas na produção de soja. Algumas medidas de controle incluem:
- Utilização de sementes sadias e livres da bactéria Diaporthe phaseolorum var. caulivora
- Rotação de culturas com plantas não hospedeiras da bactéria
- Manejo adequado de restos de plantas infectadas
- Utilização de cultivares de soja resistentes à doença
- Aplicação de fungicidas registrados para o controle da doença
Conclusão
O cancro da haste da soja é uma doença séria que pode causar perdas significativas na produção de soja. No entanto, a doença pode ser controlada por meio de uma série de medidas, incluindo o uso de sementes sadias, a rotação de culturas, o manejo adequado de restos de plantas infectadas e a utilização de cultivares de soja resistentes à doença.
Referências
Yorinori, J. T. (2009). Cancro da haste da soja: epidemiologia e controle. Londrina: Embrapa Soja.