Capa do Livro As Vítimas-algozes: Quadros da Escravidão - Joaquim Manuel de Macedo

As Vítimas-algozes: Quadros da Escravidão - Joaquim Manuel de Macedo

542 palavras · 3 minutos tempo de leitura Literatura Brasileira Biografias e Memórias Romance

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As Vítimas-algozes: Quadros da Escravidão

Joaquim Manuel de Macedo, um dos principais escritores do Romantismo brasileiro, nos presenteia com uma obra-prima da literatura nacional: "As Vítimas-algozes: Quadros da Escravidão". Publicado em 1869, o romance é um retrato fiel da sociedade escravocrata do Brasil do século XIX, com uma narrativa envolvente e personagens marcantes.

Uma história de amor e resistência

A trama gira em torno de Isabel, uma jovem branca que se apaixona por Henrique, um escravo. O amor proibido entre os dois é o ponto de partida para uma série de acontecimentos que revelam as contradições e crueldades do sistema escravocrata.

Isabel é uma mulher forte e determinada, que luta contra as convenções sociais para viver seu amor. Henrique, por sua vez, é um escravo inteligente e sensível, que sonha com a liberdade. Juntos, eles enfrentam as adversidades e se tornam símbolos da resistência contra a escravidão.

Personagens marcantes

Além de Isabel e Henrique, o romance apresenta uma galeria de personagens inesquecíveis. Entre eles, destaca-se a figura de Sinházinha, uma jovem branca que é criada com os mesmos privilégios que Isabel, mas que tem uma visão diferente sobre a escravidão. Sinházinha é uma abolicionista convicta, que luta pelos direitos dos escravos e se opõe à violência do sistema.

Outro personagem importante é o Capitão-do-Mato, um homem cruel e implacável que é responsável por capturar escravos fugitivos. O Capitão-do-Mato é um símbolo da opressão e da violência do sistema escravocrata, e sua presença é uma constante ameaça para os escravos e seus aliados.

Uma crítica à escravidão

"As Vítimas-algozes: Quadros da Escravidão" é uma obra profundamente crítica à escravidão. Macedo não se furta em mostrar as atrocidades cometidas contra os escravos, e sua narrativa é um poderoso instrumento de denúncia contra o sistema.

O romance também é um retrato fiel da sociedade brasileira do século XIX, com suas contradições e preconceitos. Macedo não poupa críticas à elite branca, que se beneficiava da escravidão e se recusava a reconhecer a humanidade dos escravos.

Um clássico da literatura brasileira

"As Vítimas-algozes: Quadros da Escravidão" é um clássico da literatura brasileira e uma leitura obrigatória para quem se interessa pela história do Brasil e pela luta contra a escravidão. O romance é uma obra-prima da literatura nacional, com uma narrativa envolvente, personagens marcantes e uma crítica contundente à escravidão.

Sobre o autor

Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882) foi um dos principais escritores do Romantismo brasileiro. Nascido no Rio de Janeiro, Macedo estudou Direito e se tornou advogado, mas sua paixão pela literatura o levou a abandonar a carreira jurídica e se dedicar à escrita.

Macedo foi um autor prolífico, e sua obra abrange diversos gêneros, como o romance, o conto, o teatro e a poesia. Suas obras mais conhecidas são "A Moreninha" (1844), "O Moço Loiro" (1845) e "As Vítimas-algozes: Quadros da Escravidão" (1869).

Macedo foi um escritor inovador, que rompeu com os padrões estéticos do Romantismo e abriu caminho para o Realismo. Sua obra é marcada pelo realismo psicológico, pela crítica social e pelo humor.

Macedo é considerado um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos, e sua obra continua a ser lida e apreciada por leitores de todas as idades.

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