Capa do Livro Jornal Pasquim Ano VII Nº 359 - Jaguar Tarso de Castro Sérgio Cabral e Ziraldo

Jornal Pasquim Ano VII Nº 359 - Jaguar Tarso de Castro Sérgio Cabral e Ziraldo

1.070 palavras · 6 minutos tempo de leitura HQs e Mangás Literatura Brasileira Artes Geografia e História

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Jornal Pasquim Ano VII Nº 359 - Jaguar Tarso de Castro Sérgio Cabral e Ziraldo

O Jornal Pasquim foi um semanário brasileiro de humor político e comportamento, publicado entre 1969 e 1991. Fundado por Jaguar, Tarso de Castro, Sérgio Cabral e Ziraldo, o Pasquim foi um dos principais veículos de imprensa alternativa durante a ditadura militar no Brasil.

O jornal era conhecido por sua irreverência e crítica ácida ao regime militar, o que lhe rendeu constantes perseguições e apreensões por parte da censura. No entanto, o Pasquim conseguiu se manter na ativa durante todos os anos da ditadura, tornando-se um símbolo da resistência democrática.

Além de seu conteúdo político, o Pasquim também era conhecido por suas charges, cartuns e tiras cômicas, que retratavam de forma bem-humorada os costumes e a cultura brasileira. O jornal também publicava artigos de opinião, entrevistas e reportagens sobre temas diversos, sempre com um olhar crítico e bem-humorado.

O Pasquim foi um marco na história da imprensa brasileira e deixou um legado importante para o jornalismo e a cultura do país. O jornal ajudou a formar uma geração de jornalistas e escritores que se destacaram por sua crítica social e seu compromisso com a democracia.

O Pasquim e a ditadura militar

O Pasquim foi fundado em 1969, em plena ditadura militar. O Brasil vivia um período de repressão política e censura à imprensa, e o Pasquim surgiu como uma voz dissonante, que não se intimidava em criticar o regime.

O jornal era publicado semanalmente e trazia uma mistura de notícias, reportagens, charges, cartuns e tiras cômicas, todas com um viés crítico e bem-humorado. O Pasquim rapidamente se tornou um sucesso de público e chegou a vender mais de 200 mil exemplares por semana.

No entanto, o sucesso do Pasquim também lhe rendeu a ira da ditadura. O jornal foi constantemente perseguido pela censura e sofreu diversas apreensões. Em 1971, o Pasquim foi fechado por ordem do governo, mas conseguiu reabrir alguns meses depois.

Apesar da perseguição, o Pasquim continuou a publicar suas críticas ao regime militar. O jornal se tornou um símbolo da resistência democrática e ajudou a mobilizar a opinião pública contra a ditadura.

O legado do Pasquim

O Pasquim deixou um legado importante para o jornalismo e a cultura brasileira. O jornal ajudou a formar uma geração de jornalistas e escritores que se destacaram por sua crítica social e seu compromisso com a democracia.

O Pasquim também contribuiu para a popularização do humor político no Brasil. O jornal mostrou que é possível fazer humor com temas sérios, como política e ditadura, sem perder a qualidade e a relevância.

O Pasquim foi um jornal único e inovador, que marcou a história da imprensa brasileira. O jornal deixou um legado importante para o jornalismo e a cultura do país, e continua a ser uma referência para os jornalistas e escritores brasileiros.

Algumas das principais charges e cartuns do Pasquim

O Pasquim era conhecido por suas charges e cartuns, que retratavam de forma bem-humorada os costumes e a cultura brasileira. Algumas das charges e cartuns mais famosas do Pasquim são:

  • "A ditadura é uma merda", de Jaguar
  • "O Brasil é um país de merda", de Tarso de Castro
  • "O povo brasileiro é um povo de merda", de Sérgio Cabral
  • "A vida é uma merda", de Ziraldo

Essas charges e cartuns são apenas alguns exemplos do humor ácido e crítico do Pasquim. O jornal não poupava ninguém em suas críticas, e sempre buscava fazer rir e pensar ao mesmo tempo.

O Pasquim e a música

O Pasquim também teve uma grande influência na música brasileira. O jornal ajudou a lançar a carreira de vários artistas, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa.

O Pasquim também foi responsável por popularizar a música de protesto no Brasil. O jornal publicava letras de músicas que criticavam a ditadura militar, e essas músicas eram cantadas por artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil.

A música de protesto ajudou a mobilizar a opinião pública contra a ditadura militar, e o Pasquim teve um papel importante na divulgação dessa música.

O Pasquim e o cinema

O Pasquim também teve uma influência no cinema brasileiro. O jornal ajudou a lançar a carreira de vários cineastas, como Glauber Rocha, Carlos Diegues e Nelson Pereira dos Santos.

O Pasquim também foi responsável por popularizar o cinema de protesto no Brasil. O jornal publicava críticas de filmes que criticavam a ditadura militar, e esses filmes eram assistidos por um grande público.

O cinema de protesto ajudou a mobilizar a opinião pública contra a ditadura militar, e o Pasquim teve um papel importante na divulgação desse cinema.

O Pasquim e a literatura

O Pasquim também teve uma influência na literatura brasileira. O jornal ajudou a lançar a carreira de vários escritores, como Paulo Coelho, Fernando Sabino e Rubem Fonseca.

O Pasquim também foi responsável por popularizar a literatura de protesto no Brasil. O jornal publicava contos, crônicas e romances que criticavam a ditadura militar, e esses textos eram lidos por um grande público.

A literatura de protesto ajudou a mobilizar a opinião pública contra a ditadura militar, e o Pasquim teve um papel importante na divulgação dessa literatura.

O Pasquim e as artes plásticas

O Pasquim também teve uma influência nas artes plásticas brasileiras. O jornal ajudou a lançar a carreira de vários artistas plásticos, como Hélio Oiticica, Lygia Clark e Cildo Meireles.

O Pasquim também foi responsável por popularizar a arte de protesto no Brasil. O jornal publicava obras de arte que criticavam a ditadura militar, e essas obras eram expostas em galerias e museus.

A arte de protesto ajudou a mobilizar a opinião pública contra a ditadura militar, e o Pasquim teve um papel importante na divulgação dessa arte.

O Pasquim e a cultura brasileira

O Pasquim foi um jornal único e inovador, que marcou a história da imprensa brasileira. O jornal deixou um legado importante para o jornalismo e a cultura do país, e continua a ser uma referência para os jornalistas e escritores brasileiros.

O Pasquim foi um jornal que soube fazer humor com temas sérios, como política e ditadura, sem perder a qualidade e a relevância. O jornal também ajudou a lançar a carreira de vários artistas, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa.

O Pasquim foi um jornal que marcou a cultura brasileira e que continua a ser lembrado até hoje.

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