Capa do Livro O Gênio Não Original - Marjorie Perloff

O Gênio Não Original - Marjorie Perloff

O Gênio Não Original: Uma Nova Teoria da Arte Moderna

Em seu livro "O Gênio Não Original", Marjorie Perloff argumenta que a originalidade não é mais um pré-requisito para a arte moderna. Na verdade, ela afirma que a arte moderna é muitas vezes mais interessante e significativa quando é derivada de outras obras de arte.

Perloff baseia seu argumento em uma ampla gama de exemplos, desde a pintura e a escultura até a música e a literatura. Ela mostra como artistas modernos como Pablo Picasso, Marcel Duchamp e Andy Warhol usaram a apropriação e a paródia para criar obras de arte que são ao mesmo tempo originais e derivadas.

Perloff também argumenta que a originalidade não é apenas um conceito arbitrário, mas também uma construção social. Ela mostra como a ideia de originalidade surgiu no Renascimento e como foi usada para justificar a hierarquia das artes. A originalidade era vista como uma qualidade superior à imitação, e os artistas eram considerados gênios se pudessem criar obras de arte que fossem completamente novas e originais.

No entanto, Perloff argumenta que a originalidade não é mais possível na arte moderna. O mundo está tão saturado de imagens e informações que é impossível criar algo completamente novo. Em vez disso, os artistas modernos devem trabalhar com o que já existe e criar obras de arte que sejam novas e originais de maneiras diferentes.

A Morte do Gênio

Perloff argumenta que a ideia de gênio é uma construção social que surgiu no Renascimento. Os gênios eram vistos como indivíduos excepcionais que tinham um talento natural para a arte. Eles eram considerados capazes de criar obras de arte que eram completamente novas e originais.

No entanto, Perloff argumenta que a ideia de gênio é um mito. Ela afirma que não existe tal coisa como um artista que é completamente original. Todos os artistas são influenciados por outros artistas, e todas as obras de arte são derivadas de outras obras de arte.

Perloff também argumenta que a ideia de gênio é prejudicial para a arte. Ela cria uma hierarquia das artes, com a arte original no topo e a arte derivada na parte inferior. Isso desencoraja os artistas de experimentar e criar obras de arte que são diferentes.

A Nova Arte Moderna

Perloff argumenta que a arte moderna é uma nova forma de arte que não se baseia na originalidade. Os artistas modernos não estão mais tentando criar obras de arte que sejam completamente novas e originais. Em vez disso, eles estão trabalhando com o que já existe e criando obras de arte que são novas e originais de maneiras diferentes.

Perloff dá vários exemplos de arte moderna que não é original. Por exemplo, ela discute a obra de arte de Andy Warhol, que é baseada em imagens da cultura popular. Ela também discute a obra de arte de Marcel Duchamp, que é baseada em objetos encontrados.

Perloff argumenta que a arte moderna é mais interessante e significativa do que a arte tradicional. Ela afirma que a arte moderna é mais democrática, porque não é baseada na ideia de gênio. A arte moderna também é mais inclusiva, porque permite que os artistas usem qualquer tipo de material para criar suas obras de arte.

Conclusão

Perloff conclui seu livro argumentando que a originalidade não é mais um pré-requisito para a arte moderna. Na verdade, ela afirma que a arte moderna é muitas vezes mais interessante e significativa quando é derivada de outras obras de arte.

Perloff também argumenta que a ideia de gênio é um mito. Ela afirma que não existe tal coisa como um artista que é completamente original. Todos os artistas são influenciados por outros artistas, e todas as obras de arte são derivadas de outras obras de arte.

Perloff acredita que a arte moderna é uma nova forma de arte que não se baseia na originalidade. Os artistas modernos não estão mais tentando criar obras de arte que sejam completamente novas e originais. Em vez disso, eles estão trabalhando com o que já existe e criando obras de arte que são novas e originais de maneiras diferentes.

Perloff argumenta que a arte moderna é mais interessante e significativa do que a arte tradicional. Ela afirma que a arte moderna é mais democrática, porque não é baseada na ideia de gênio. A arte moderna também é mais inclusiva, porque permite que os artistas usem qualquer tipo de material para criar suas obras de arte.


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