Mário Pedrosa : Retratos do Exílio - Carlos Senna Figueiredo

618 palavras · 4 minutos tempo de leitura Biografias e Memórias Artes Geografia e História Literatura Estrangeira

Mário Pedrosa: Retratos do Exílio

Mário Pedrosa foi um crítico de arte, escritor e ativista político brasileiro que viveu durante o século XX. Ele é considerado uma das figuras mais importantes da história da arte brasileira e foi fundamental para a consolidação do modernismo no país.

Este livro, escrito por Carlos Senna Figueiredo, é uma biografia de Mário Pedrosa que conta a história de sua vida e obra. O livro é dividido em três partes, cada uma cobrindo um período diferente da vida de Pedrosa.

A primeira parte, intitulada "O Exílio", conta a história de Pedrosa durante seu exílio na Europa, entre 1936 e 1945. Durante esse período, Pedrosa viveu em Paris, onde conheceu e se relacionou com muitos artistas e intelectuais importantes da época, como Pablo Picasso, Georges Braque e André Breton.

A segunda parte, intitulada "O Retorno", conta a história de Pedrosa após seu retorno ao Brasil, em 1945. Durante esse período, Pedrosa se dedicou a promover a arte moderna no Brasil e foi fundamental para a criação do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP).

A terceira parte, intitulada "O Legado", conta a história de Pedrosa nos últimos anos de sua vida. Durante esse período, Pedrosa continuou a escrever e a promover a arte moderna no Brasil, e também se dedicou a causas sociais e políticas.

O livro é uma leitura essencial para qualquer pessoa interessada em arte brasileira e na história do modernismo no país. É um livro bem escrito e informativo, que conta a história de uma das figuras mais importantes da arte brasileira de forma clara e envolvente.

O Exílio

Mário Pedrosa nasceu em 1900, em Mariana, Minas Gerais. Ele começou a se interessar por arte ainda jovem e, em 1923, se mudou para o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes.

Em 1936, Pedrosa foi preso pelo governo de Getúlio Vargas por suas atividades políticas. Ele foi libertado em 1937, mas foi obrigado a deixar o Brasil e se exilar na Europa.

Pedrosa viveu em Paris durante seu exílio. Lá, ele conheceu e se relacionou com muitos artistas e intelectuais importantes da época, como Pablo Picasso, Georges Braque e André Breton.

Pedrosa também escreveu sobre arte durante seu exílio. Ele publicou artigos em revistas e jornais brasileiros e estrangeiros, e também escreveu livros sobre arte moderna.

O Retorno

Em 1945, Pedrosa retornou ao Brasil. Ele se dedicou a promover a arte moderna no país e foi fundamental para a criação do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP).

O MAM-SP foi inaugurado em 1948 e se tornou um dos museus de arte moderna mais importantes do mundo. Pedrosa foi o diretor do MAM-SP por muitos anos e ajudou a organizar exposições de artistas brasileiros e estrangeiros.

Pedrosa também continuou a escrever sobre arte após seu retorno ao Brasil. Ele publicou livros, artigos e ensaios sobre arte moderna, e também deu palestras e conferências sobre o assunto.

O Legado

Mário Pedrosa morreu em 1981, em São Paulo. Ele deixou um legado importante para a arte brasileira. Pedrosa foi um dos principais responsáveis pela consolidação do modernismo no país e ajudou a promover a arte moderna brasileira no mundo.

Pedrosa também foi um ativista político e social. Ele lutou contra a ditadura militar no Brasil e defendeu os direitos humanos. Pedrosa foi um homem de grande inteligência e cultura, e sua obra continua a inspirar artistas e intelectuais brasileiros até hoje.

Conclusão

Mário Pedrosa foi uma figura importante da arte brasileira e seu legado continua a inspirar artistas e intelectuais brasileiros até hoje. Este livro é uma leitura essencial para qualquer pessoa interessada em arte brasileira e na história do modernismo no país.