
O Tartufo Ou o Impostor - Molière
O Tartufo ou o Impostor: Uma Comédia de Molière
Molière, um dos maiores dramaturgos de todos os tempos, nos presenteia com uma comédia hilária e cheia de críticas sociais em "O Tartufo ou o Impostor". A peça, escrita em 1664, conta a história de um falso devoto que engana uma família rica e quase consegue se casar com a filha do casal.
Personagens Principais
- Tartufo: O personagem-título é um hipócrita e falso devoto que usa a religião para manipular as pessoas e obter vantagens pessoais. Ele é um mentiroso, um trapaceiro e um aproveitador.
- Orgon: O pai de família é um homem rico e ingênuo que é facilmente enganado por Tartufo. Ele é cego pela devoção do falso devoto e não consegue ver suas verdadeiras intenções.
- Elmira: A esposa de Orgon é uma mulher inteligente e perspicaz que desconfia de Tartufo desde o início. Ela tenta alertar o marido, mas ele não acredita nela.
- Damis: O filho de Orgon é um jovem impulsivo e apaixonado que se revolta contra a influência de Tartufo na família. Ele tenta expor a verdadeira face do falso devoto, mas ninguém acredita nele.
- Mariane: A filha de Orgon é uma jovem ingênua e inocente que está prestes a se casar com Tartufo. Ela é apaixonada por Valère, mas seu pai a obriga a se casar com o falso devoto.
- Valère: O amante de Mariane é um jovem nobre e honesto que tenta impedir o casamento dela com Tartufo. Ele se disfarça de padre para expor a verdadeira face do falso devoto.
Enredo
A peça começa com a chegada de Tartufo na casa de Orgon. O falso devoto rapidamente conquista a confiança do pai de família e se torna seu conselheiro espiritual. Ele manipula Orgon para que ele lhe dê dinheiro, propriedades e até mesmo a mão de sua filha, Mariane.
Elmira, a esposa de Orgon, desconfia de Tartufo desde o início e tenta alertar o marido, mas ele não acredita nela. Damis, o filho de Orgon, também se revolta contra a influência de Tartufo na família e tenta expor a verdadeira face do falso devoto, mas ninguém acredita nele.
Mariane, a filha de Orgon, está prestes a se casar com Tartufo, mas ela é apaixonada por Valère. Valère se disfarça de padre para expor a verdadeira face do falso devoto e consegue impedir o casamento.
No final da peça, Tartufo é desmascarado e expulso da casa de Orgon. A família finalmente se livra do falso devoto e pode viver em paz.
Crítica Social
"O Tartufo ou o Impostor" é uma comédia hilária, mas também é uma crítica social mordaz. Molière usa a peça para satirizar a hipocrisia, a falsidade e a ganância da sociedade francesa do século XVII.
A peça é um lembrete de que devemos sempre estar atentos às pessoas que nos cercam e não devemos nos deixar enganar por aparências. Também é um lembrete de que a religião pode ser usada para manipular as pessoas e obter vantagens pessoais.
Conclusão
"O Tartufo ou o Impostor" é uma comédia clássica que continua atual até hoje. A peça é uma crítica social mordaz que nos faz refletir sobre a hipocrisia, a falsidade e a ganância da sociedade. É uma leitura obrigatória para todos os amantes do teatro e da literatura.