Elizabeth Bentley uma Espiã Americana a Serviço da Kgb - Lauren Kessler

513 palavras · 3 minutos tempo de leitura Biografias e Memórias Policial e Suspense

Elizabeth Bentley: Uma Espiã Americana a Serviço da KGB

Uma história de espionagem, traição e redenção

Elizabeth Bentley foi uma espiã americana que trabalhou para a KGB durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. Ela era uma mulher inteligente e ambiciosa que se sentiu atraída pelo comunismo por sua promessa de igualdade e justiça social. Bentley trabalhou para a KGB por quase uma década, fornecendo informações valiosas sobre os esforços de inteligência dos Estados Unidos. No entanto, em 1945, ela decidiu desertar e contar sua história ao FBI.

O livro de Lauren Kessler, "Elizabeth Bentley: Uma Espiã Americana a Serviço da KGB", conta a história da vida de Bentley, desde sua infância até sua deserção. Kessler pinta um retrato complexo de uma mulher que era ao mesmo tempo idealista e pragmática, corajosa e covarde. O livro é um relato fascinante de uma das histórias de espionagem mais notáveis do século XX.

Infância e Juventude

Elizabeth Bentley nasceu em New Milford, Connecticut, em 1908. Seu pai era um advogado bem-sucedido e sua mãe era uma dona de casa. Bentley teve uma infância feliz e confortável, mas ela sempre foi uma criança independente e rebelde. Ela se interessou por política desde cedo e se juntou ao Partido Comunista dos Estados Unidos quando tinha apenas 18 anos.

Carreira na KGB

Bentley começou a trabalhar para a KGB em 1935. Ela foi recrutada por um agente soviético chamado Jacob Golos, que a apresentou a outros membros da rede de espionagem soviética nos Estados Unidos. Bentley trabalhou como agente de ligação entre os soviéticos e seus contatos americanos. Ela também forneceu informações valiosas sobre os esforços de inteligência dos Estados Unidos.

Deserção

Em 1945, Bentley decidiu desertar e contar sua história ao FBI. Ela estava desiludida com o comunismo e temia que os soviéticos estivessem planejando uma guerra contra os Estados Unidos. Bentley forneceu ao FBI informações valiosas sobre a rede de espionagem soviética nos Estados Unidos. Suas informações levaram à prisão de vários espiões soviéticos, incluindo Julius e Ethel Rosenberg.

Vida Pós-Deserção

Após sua deserção, Bentley viveu uma vida tranquila e discreta. Ela se casou com um agente do FBI e teve dois filhos. Ela nunca se arrependeu de sua decisão de desertar, mas ela sempre se sentiu culpada por ter traído seu país. Bentley morreu em 1963, aos 55 anos.

Legado

Elizabeth Bentley foi uma figura controversa durante sua vida e continua a ser controversa até hoje. Alguns a consideram uma heroína que ajudou a impedir uma guerra nuclear, enquanto outros a consideram uma traidora que prejudicou os interesses dos Estados Unidos. No entanto, não há dúvida de que Bentley foi uma mulher extraordinária que viveu uma vida fascinante e perigosa.

Conclusão

"Elizabeth Bentley: Uma Espiã Americana a Serviço da KGB" é um livro fascinante que conta a história de uma das histórias de espionagem mais notáveis do século XX. O livro é um relato bem escrito e bem pesquisado que oferece uma visão única sobre a vida de uma mulher que foi ao mesmo tempo idealista e pragmática, corajosa e covarde.