Capa do Livro Figurações do Ritmo: Da Sala de Cinema ao Salão de Baile - Francisco Rocha

Figurações do Ritmo: Da Sala de Cinema ao Salão de Baile - Francisco Rocha

Figurações do Ritmo: Da Sala de Cinema ao Salão de Baile

Autor: Francisco Rocha

Editora: Editora 34

Ano: 2019

Páginas: 320

Sinopse:

Em Figurações do Ritmo, Francisco Rocha analisa a relação entre o cinema e a dança, duas artes que se influenciam mutuamente desde o início do século XX. O autor aborda questões como a representação do corpo em movimento, a construção do espaço e do tempo, e a relação entre imagem e som.

O livro é dividido em três partes. Na primeira, Rocha discute a relação entre o cinema e a dança moderna, destacando a influência de bailarinos como Isadora Duncan e Loïe Fuller no desenvolvimento da linguagem cinematográfica. Na segunda parte, o autor analisa a relação entre o cinema e a dança popular, abordando filmes como "Cantando na Chuva" (1952) e "Grease" (1978). Na terceira parte, Rocha discute a relação entre o cinema e a dança contemporânea, destacando a obra de coreógrafos como Merce Cunningham e Pina Bausch.

Figurações do Ritmo é um livro essencial para quem se interessa por cinema, dança e artes em geral. O autor oferece uma análise rigorosa e bem fundamentada da relação entre essas duas artes, abrindo novas perspectivas para a compreensão da história e da estética do cinema.

O Cinema e a Dança Moderna

A relação entre o cinema e a dança moderna é marcada pela influência mútua entre essas duas artes. Bailarinos como Isadora Duncan e Loïe Fuller desenvolveram técnicas de movimento que influenciaram a linguagem cinematográfica, enquanto cineastas como D.W. Griffith e Sergei Eisenstein usaram técnicas cinematográficas para criar obras de arte que exploravam o movimento do corpo humano.

Isadora Duncan foi uma das bailarinas mais influentes do início do século XX. Ela desenvolveu uma técnica de dança baseada nos movimentos naturais do corpo humano, rejeitando as convenções do balé clássico. Duncan acreditava que a dança deveria ser uma expressão da alma, e que o corpo humano era um instrumento capaz de transmitir emoções e ideias.

Loïe Fuller foi outra bailarina importante do início do século XX. Ela desenvolveu uma técnica de dança baseada no uso de longos véus, que criavam efeitos visuais deslumbrantes. Fuller também foi uma pioneira na utilização de iluminação elétrica em suas performances, o que lhe permitiu criar efeitos especiais inovadores.

O cinema se beneficiou muito da influência da dança moderna. Cineastas como D.W. Griffith e Sergei Eisenstein usaram técnicas cinematográficas para criar obras de arte que exploravam o movimento do corpo humano. Griffith, por exemplo, usou a montagem para criar sequências de ação dinâmicas, enquanto Eisenstein usou a câmera para capturar a beleza e a expressividade do corpo humano.

O Cinema e a Dança Popular

A relação entre o cinema e a dança popular é marcada pela influência mútua entre essas duas artes. Filmes como "Cantando na Chuva" (1952) e "Grease" (1978) ajudaram a popularizar a dança entre o público em geral, enquanto dançarinos como Fred Astaire e Gene Kelly se tornaram ícones do cinema.

"Cantando na Chuva" é um dos filmes musicais mais populares de todos os tempos. O filme conta a história de um ator de cinema mudo que se apaixona por uma dançarina. O filme é repleto de números musicais memoráveis, como "Singin' in the Rain" e "Good Morning".

"Grease" é outro filme musical popular que ajudou a popularizar a dança entre o público em geral. O filme conta a história de um grupo de adolescentes que se apaixonam e se envolvem em disputas de dança. O filme é repleto de números musicais memoráveis, como "Summer Nights" e "You're the One That I Want".

Fred Astaire e Gene Kelly foram dois dos dançarinos mais famosos do cinema. Astaire era conhecido por sua elegância e precisão, enquanto Kelly era conhecido por sua energia e atletismo. Ambos os dançarinos ajudaram a popularizar a dança entre o público em geral e se tornaram ícones do cinema.

O Cinema e a Dança Contemporânea

A relação entre o cinema e a dança contemporânea é marcada pela influência mútua entre essas duas artes. Coreógrafos como Merce Cunningham e Pina Bausch desenvolveram técnicas de dança que influenciaram a linguagem cinematográfica, enquanto cineastas como Wim Wenders e Lars von Trier usaram técnicas cinematográficas para criar obras de arte que exploravam o movimento do corpo humano.

Merce Cunningham foi um dos coreógrafos mais influentes do século XX. Ele desenvolveu uma técnica de dança baseada na aleatoriedade, rejeitando as convenções da dança clássica. Cunningham acreditava que a dança deveria ser uma expressão do momento presente, e que o corpo humano era um instrumento capaz de transmitir emoções e ideias.

Pina Bausch foi outra coreógrafa importante do século XX. Ela desenvolveu uma técnica de dança baseada na improvisação, rejeitando as convenções da dança clássica. Bausch acreditava que a dança deveria ser uma expressão da vida cotidiana, e que o corpo humano era um instrumento capaz de transmitir emoções e ideias.

O cinema se beneficiou muito da influência da dança contemporânea. Cineastas como Wim Wenders e Lars von Trier usaram técnicas cinematográficas para criar obras de arte que exploravam o movimento do corpo humano. Wenders, por exemplo, usou a câmera para capturar a beleza e a expressividade do corpo humano, enquanto von Trier usou a montagem para criar sequências de dança dinâmicas.

Conclusão

Figurações do Ritmo é um livro essencial para quem se interessa por cinema, dança e artes em geral. O autor oferece uma análise rigorosa e bem fundamentada da relação entre essas duas artes, abrindo novas perspectivas para a compreensão da história e da estética do cinema.


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