Capa do Livro Engenharia, a Dívida e a Integração Continental - Hélio Ramos

Engenharia, a Dívida e a Integração Continental - Hélio Ramos

Engenharia, a Dívida e a Integração Continental

O livro "Engenharia, a Dívida e a Integração Continental", de Hélio Ramos, é uma obra fundamental para entender a história da engenharia no Brasil e sua relação com o desenvolvimento econômico e social do país. Publicado em 1989, o livro analisa o papel da engenharia na construção da infraestrutura brasileira, desde o período colonial até a década de 1980.

A Engenharia no Brasil Colônia

No período colonial, a engenharia no Brasil era basicamente voltada para a construção de fortificações e igrejas. Os engenheiros eram, em sua maioria, estrangeiros, e a mão de obra era composta por escravos e índios. As obras eram financiadas pela Coroa portuguesa, que tinha como objetivo proteger o território e explorar as riquezas naturais da colônia.

A Engenharia no Brasil Império

Com a Independência do Brasil, em 1822, a engenharia passou a ter um papel mais importante no desenvolvimento do país. O governo imperial criou escolas de engenharia e incentivou a formação de engenheiros brasileiros. As obras de infraestrutura, como estradas, pontes e ferrovias, passaram a ser realizadas por engenheiros brasileiros.

A Engenharia na Primeira República

Na Primeira República (1889-1930), a engenharia continuou a desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento do Brasil. O país passou por um período de grande crescimento econômico, e a engenharia foi essencial para a construção da infraestrutura necessária para sustentar esse crescimento. As obras de saneamento básico, energia elétrica e transporte foram realizadas por engenheiros brasileiros.

A Engenharia no Estado Novo

No Estado Novo (1930-1945), a engenharia foi usada como instrumento de propaganda do governo. O governo Vargas realizou grandes obras de infraestrutura, como a construção da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso e da Estrada de Ferro Central do Brasil. Essas obras foram financiadas por empréstimos externos, o que gerou uma grande dívida externa para o país.

A Engenharia no Pós-Guerra

Após a Segunda Guerra Mundial, o Brasil passou por um período de rápido crescimento econômico. A engenharia foi essencial para a construção da infraestrutura necessária para sustentar esse crescimento. As obras de construção civil, saneamento básico, energia elétrica e transporte foram realizadas por engenheiros brasileiros.

A Engenharia na Ditadura Militar

Durante a Ditadura Militar (1964-1985), a engenharia foi usada como instrumento de repressão. O governo militar construiu grandes obras de infraestrutura, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niterói. Essas obras foram financiadas por empréstimos externos, o que gerou uma grande dívida externa para o país.

A Engenharia na Nova República

Com o fim da Ditadura Militar, em 1985, a engenharia passou a ter um papel mais democrático no desenvolvimento do Brasil. O governo civil realizou grandes obras de infraestrutura, como a construção do Metrô de São Paulo e do Aeroporto Internacional de Brasília. Essas obras foram financiadas por recursos próprios do governo, o que evitou o aumento da dívida externa.

Conclusão

O livro "Engenharia, a Dívida e a Integração Continental" é uma obra fundamental para entender a história da engenharia no Brasil e sua relação com o desenvolvimento econômico e social do país. O livro é uma leitura obrigatória para estudantes de engenharia, história e economia.


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