Capa do Livro Renovação e Conservadorismo no Serviço Social - Marilda Villela Iamamoto

Renovação e Conservadorismo no Serviço Social - Marilda Villela Iamamoto

628 palavras · 4 minutos tempo de leitura

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Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: Uma Análise Crítica

O livro "Renovação e Conservadorismo no Serviço Social", de Marilda Villela Iamamoto, é uma obra fundamental para entender a história e o desenvolvimento do Serviço Social no Brasil. Publicado em 1982, o livro analisa o processo de renovação do Serviço Social que ocorreu na década de 1970, bem como as resistências conservadoras que se opuseram a esse processo.

O Processo de Renovação do Serviço Social

A década de 1970 foi um período de grandes transformações sociais e políticas no Brasil. A ditadura militar estava em crise, e a sociedade civil se organizava para lutar por democracia e justiça social. Nesse contexto, o Serviço Social também passou por um processo de renovação, que foi marcado por uma série de mudanças importantes.

Uma das principais mudanças foi a adoção do método dialético-materialista como base teórica do Serviço Social. Esse método permitiu que os assistentes sociais compreendessem a realidade social de forma mais crítica e aprofundada, e que desenvolvessem estratégias de intervenção mais eficazes.

Outra mudança importante foi a valorização da pesquisa científica no Serviço Social. Até então, a pesquisa era pouco valorizada na profissão, e os assistentes sociais se baseavam principalmente em suas experiências pessoais para desenvolver suas práticas. Com a valorização da pesquisa, os assistentes sociais passaram a ter acesso a um conhecimento mais sólido e científico sobre a realidade social, o que lhes permitiu desenvolver práticas mais efetivas.

As Resistências Conservadoras

O processo de renovação do Serviço Social não ocorreu sem resistências. Havia um setor conservador dentro da profissão que se opunha às mudanças que estavam sendo propostas. Esse setor conservador defendia uma visão tradicional do Serviço Social, baseada na caridade e na assistência individual.

As resistências conservadoras se manifestaram de várias formas. Uma das formas mais comuns foi a crítica ao método dialético-materialista. Os conservadores argumentavam que esse método era muito radical e que não era adequado para o Serviço Social. Outra forma de resistência foi a crítica à valorização da pesquisa científica. Os conservadores argumentavam que a pesquisa era muito cara e que não era necessária para o Serviço Social.

O Legado de Renovação e Conservadorismo no Serviço Social

O processo de renovação do Serviço Social na década de 1970 deixou um legado importante para a profissão. Esse legado inclui a adoção do método dialético-materialista como base teórica do Serviço Social, a valorização da pesquisa científica e a luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

No entanto, as resistências conservadoras também deixaram um legado para o Serviço Social. Essas resistências têm dificultado o avanço da profissão e têm contribuído para a manutenção de uma visão tradicional do Serviço Social, baseada na caridade e na assistência individual.

Conclusão

O livro "Renovação e Conservadorismo no Serviço Social", de Marilda Villela Iamamoto, é uma obra fundamental para entender a história e o desenvolvimento do Serviço Social no Brasil. O livro analisa o processo de renovação do Serviço Social que ocorreu na década de 1970, bem como as resistências conservadoras que se opuseram a esse processo.

O legado de renovação e conservadorismo no Serviço Social é complexo e contraditório. Por um lado, o processo de renovação deixou um legado importante para a profissão, incluindo a adoção do método dialético-materialista como base teórica do Serviço Social, a valorização da pesquisa científica e a luta por uma sociedade mais justa e igualitária. Por outro lado, as resistências conservadoras também deixaram um legado para o Serviço Social, que tem dificultado o avanço da profissão e contribuído para a manutenção de uma visão tradicional do Serviço Social, baseada na caridade e na assistência individual.

O desafio do Serviço Social hoje é superar as resistências conservadoras e avançar na construção de uma profissão crítica, científica e comprometida com a transformação social.

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