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Portugal: ensaio contra a autoflagelação - Boaventura de Sousa Santos

728 palavras · 4 minutos tempo de leitura Ciências Exatas/Engenharia e tecnologia Geografia e História Literatura Estrangeira

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Portugal: ensaio contra a autoflagelação

Introdução

Em "Portugal: ensaio contra a autoflagelação", Boaventura de Sousa Santos apresenta uma análise crítica da sociedade portuguesa contemporânea. O autor argumenta que Portugal está preso em um ciclo de autoflagelação, no qual as elites políticas e econômicas do país constantemente se criticam e se culpam pelos problemas do país, sem nunca tomar medidas efetivas para resolvê-los.

Santos identifica três principais fatores que contribuem para a autoflagelação portuguesa:

  • O colonialismo: Portugal foi uma potência colonial por mais de 500 anos, e o legado do colonialismo ainda é sentido hoje em dia. A sociedade portuguesa é profundamente dividida entre aqueles que se beneficiaram do colonialismo e aqueles que foram prejudicados por ele.
  • A ditadura: Portugal viveu sob uma ditadura fascista por mais de 40 anos, e o legado da ditadura também é sentido hoje em dia. A sociedade portuguesa é profundamente dividida entre aqueles que apoiaram a ditadura e aqueles que se opuseram a ela.
  • A globalização: A globalização tem afetado Portugal de forma negativa, levando ao aumento da desigualdade social e à perda de empregos. A sociedade portuguesa é profundamente dividida entre aqueles que se beneficiaram da globalização e aqueles que foram prejudicados por ela.

Santos argumenta que a autoflagelação portuguesa é um mecanismo de defesa que permite às elites políticas e econômicas do país evitar enfrentar os problemas reais do país. Ao se criticarem e se culpabilizarem constantemente, essas elites desviam a atenção dos problemas reais e evitam tomar medidas efetivas para resolvê-los.

O colonialismo

O colonialismo português foi um dos mais longos e brutais da história. Portugal colonizou territórios na África, Ásia e América, e explorou esses territórios de forma implacável. O colonialismo português deixou um legado de pobreza, desigualdade social e violência que ainda é sentido hoje em dia.

A sociedade portuguesa é profundamente dividida entre aqueles que se beneficiaram do colonialismo e aqueles que foram prejudicados por ele. Os descendentes dos colonos portugueses ainda ocupam as posições de poder na sociedade portuguesa, enquanto os descendentes dos povos colonizados vivem na pobreza e na marginalidade.

O colonialismo português também deixou um legado de racismo e xenofobia na sociedade portuguesa. Os portugueses são frequentemente racistas e xenófobos em relação aos povos africanos, asiáticos e latino-americanos.

A ditadura

A ditadura fascista em Portugal durou de 1933 a 1974. A ditadura foi um período de repressão política, censura e perseguição. Milhares de portugueses foram presos, torturados e mortos durante a ditadura.

A ditadura portuguesa deixou um legado de medo e silêncio na sociedade portuguesa. Os portugueses são frequentemente relutantes em falar sobre a ditadura, e muitos ainda têm medo de expressar suas opiniões políticas.

A ditadura portuguesa também deixou um legado de desigualdade social. Os ricos e poderosos se beneficiaram da ditadura, enquanto os pobres e marginalizados foram reprimidos e perseguidos.

A globalização

A globalização tem afetado Portugal de forma negativa. A globalização levou ao aumento da desigualdade social, à perda de empregos e à degradação do meio ambiente.

A sociedade portuguesa é profundamente dividida entre aqueles que se beneficiaram da globalização e aqueles que foram prejudicados por ela. Os ricos e poderosos se beneficiaram da globalização, enquanto os pobres e marginalizados foram prejudicados.

A globalização também levou ao aumento da xenofobia na sociedade portuguesa. Os portugueses são frequentemente xenófobos em relação aos imigrantes de outros países.

Conclusão

Boaventura de Sousa Santos argumenta que Portugal está preso em um ciclo de autoflagelação, no qual as elites políticas e econômicas do país constantemente se criticam e se culpam pelos problemas do país, sem nunca tomar medidas efetivas para resolvê-los.

Santos identifica três principais fatores que contribuem para a autoflagelação portuguesa: o colonialismo, a ditadura e a globalização. Esses fatores deixaram um legado de pobreza, desigualdade social, violência, racismo, xenofobia e medo na sociedade portuguesa.

Santos argumenta que a autoflagelação portuguesa é um mecanismo de defesa que permite às elites políticas e econômicas do país evitar enfrentar os problemas reais do país. Ao se criticarem e se culpabilizarem constantemente, essas elites desviam a atenção dos problemas reais e evitam tomar medidas efetivas para resolvê-los.

Santos conclui que Portugal precisa romper com o ciclo de autoflagelação e começar a enfrentar os problemas reais do país. Para isso, é necessário que as elites políticas e econômicas do país assumam a responsabilidade pelos problemas do país e tomem medidas efetivas para resolvê-los.

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