Por um Cinema Popular: Leon Hirszman, Política e Resistência - Cardenuto, Reinaldo
437 palavras · 3 minutos tempo de leitura Artes Biografias e Memórias Geografia e História
Por um Cinema Popular: Leon Hirszman, Política e Resistência
O livro "Por um Cinema Popular: Leon Hirszman, Política e Resistência", de Reinaldo Cardenuto, é uma biografia do cineasta brasileiro Leon Hirszman, um dos principais nomes do Cinema Novo. O livro conta a história de Hirszman desde sua infância até sua morte, em 1987, e aborda sua trajetória como cineasta, militante político e intelectual.
A infância e a juventude de Leon Hirszman
Leon Hirszman nasceu em 1937, no Rio de Janeiro. Filho de imigrantes judeus poloneses, Hirszman cresceu em um ambiente politizado e culturalmente rico. Desde cedo, ele se interessou por cinema e, ainda adolescente, começou a fazer filmes amadores.
A trajetória de Hirszman no Cinema Novo
Hirszman começou sua carreira profissional no cinema no final dos anos 1950, como assistente de direção de Nelson Pereira dos Santos. Em 1962, dirigiu seu primeiro longa-metragem, "A Falecida", que foi um sucesso de crítica e público.
A partir de então, Hirszman se tornou um dos principais nomes do Cinema Novo, movimento cinematográfico brasileiro que surgiu na década de 1960 e que tinha como objetivo fazer um cinema engajado politicamente e socialmente.
O cinema político de Leon Hirszman
Os filmes de Hirszman são marcados por sua forte crítica social e política. Em seus filmes, ele aborda temas como a pobreza, a desigualdade social, a ditadura militar e a luta pela democracia.
Alguns de seus filmes mais importantes são: "A Falecida" (1962), "São Bernardo" (1972), "Eles Não Usam Black-Tie" (1981) e "A Volta de Ulysses" (1987).
Hirszman e a militância política
Além de cineasta, Hirszman também foi um militante político. Ele foi membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e participou ativamente da luta contra a ditadura militar.
Em 1964, Hirszman foi preso e torturado pela ditadura. Após sua libertação, ele se exilou na Europa, onde continuou a fazer filmes e a militar politicamente.
O retorno ao Brasil e a morte de Hirszman
Hirszman retornou ao Brasil em 1979, após a anistia. Ele continuou a fazer filmes e a militar politicamente, até sua morte, em 1987.
A importância de Leon Hirszman
Leon Hirszman foi um dos cineastas mais importantes do Brasil. Seus filmes são uma referência para o cinema brasileiro e mundial, e sua militância política é uma inspiração para todos aqueles que lutam por um mundo mais justo e igualitário.
Conclusão
O livro "Por um Cinema Popular: Leon Hirszman, Política e Resistência" é uma leitura essencial para todos aqueles que se interessam por cinema, política e história do Brasil. O livro conta a história de um cineasta e militante político que dedicou sua vida à luta por um mundo melhor.