Capa do Livro O Trabalho Em Minas Colonial - Andréa Lisly Gonçalves / Iris Kantor

O Trabalho Em Minas Colonial - Andréa Lisly Gonçalves / Iris Kantor

484 palavras · 3 minutos tempo de leitura Geografia e História Administração e Negócios Biografias e Memórias Ciências Exatas/Engenharia e tecnologia

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O Trabalho em Minas Colonial: Uma História de Exploração e Resistência

O livro "O Trabalho em Minas Colonial", de Andréa Lisly Gonçalves e Iris Kantor, é uma obra fundamental para entender a história da mineração no Brasil colonial. O livro aborda a exploração do ouro e dos diamantes nas Minas Gerais, desde o século XVII até o início do século XIX, e analisa as condições de trabalho dos escravizados que trabalhavam nas minas.

A Exploração do Ouro e dos Diamantes

A descoberta de ouro e diamantes nas Minas Gerais, no século XVII, provocou uma verdadeira corrida ao ouro. Milhares de pessoas, vindas de todas as partes do Brasil e de Portugal, se dirigiram para a região em busca de fortuna.

A exploração do ouro e dos diamantes era uma atividade extremamente lucrativa, mas também muito perigosa. Os escravizados que trabalhavam nas minas eram submetidos a condições de trabalho desumanas. Eles trabalhavam longas horas, em condições insalubres, e eram constantemente açoitados pelos feitores.

A Resistência dos Escravizados

Apesar das condições de trabalho desumanas, os escravizados não se deixaram abater. Eles resistiram à exploração de várias formas, como fugas, revoltas e sabotagens.

Uma das formas de resistência mais comuns era a fuga. Os escravizados fugiam das minas para tentar encontrar uma vida melhor. Alguns fugiam para os quilombos, comunidades de escravizados fugidos que viviam em áreas isoladas. Outros fugiam para as cidades, onde tentavam se esconder entre a população livre.

Outra forma de resistência era a revolta. Os escravizados se revoltavam contra os seus senhores e feitores, muitas vezes com o objetivo de conquistar a liberdade. Uma das revoltas mais famosas foi a Revolta de Vila Rica, que ocorreu em 1720. A revolta foi liderada por um escravizado chamado Felipe dos Santos, e durou vários meses.

Os escravizados também resistiam à exploração por meio de sabotagens. Eles sabotavam as máquinas e ferramentas de trabalho, e muitas vezes se recusavam a trabalhar.

O Fim da Mineração

A mineração começou a declinar no final do século XVIII, devido ao esgotamento das jazidas de ouro e diamantes. A decadência da mineração provocou uma crise econômica na região das Minas Gerais, e muitas pessoas foram obrigadas a abandonar a região.

O fim da mineração também significou o fim da escravidão nas Minas Gerais. Com o fim da exploração do ouro e dos diamantes, os senhores de escravos não tinham mais interesse em manter seus escravizados. Muitos escravizados foram libertados, e outros fugiram para os quilombos.

Conclusão

O livro "O Trabalho em Minas Colonial" é uma obra fundamental para entender a história da mineração no Brasil colonial. O livro aborda a exploração do ouro e dos diamantes nas Minas Gerais, desde o século XVII até o início do século XIX, e analisa as condições de trabalho dos escravizados que trabalhavam nas minas.

O livro é uma leitura essencial para todos os interessados em história do Brasil e em história da escravidão.

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