Capa do Livro Modernismos - 1922/2022 - Gênese Andrade (org.) / Vários Autores

Modernismos - 1922/2022 - Gênese Andrade (org.) / Vários Autores

1.321 palavras · 7 minutos tempo de leitura Literatura Brasileira Poesia Artes Geografia e História

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Modernismos - 1922/2022: Uma Celebração da Arte e da Cultura Brasileira

Introdução

O livro "Modernismos - 1922/2022", organizado por Gênese Andrade e com a colaboração de vários autores, é uma celebração da arte e da cultura brasileira. A obra reúne ensaios, artigos e depoimentos que exploram as diversas facetas do modernismo brasileiro, desde suas origens até os dias atuais.

O Modernismo Brasileiro

O modernismo brasileiro é um movimento artístico e cultural que surgiu no início do século XX, como uma reação ao academicismo e ao tradicionalismo que dominavam a arte brasileira na época. Os modernistas buscavam romper com os padrões estéticos e temáticos do passado e criar uma arte que fosse genuinamente brasileira, que refletisse a realidade e a cultura do país.

A Semana de Arte Moderna

A Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo em 1922, é considerada o marco inicial do modernismo brasileiro. O evento reuniu artistas, escritores e intelectuais de todo o país e apresentou ao público obras que rompiam com os padrões tradicionais da arte. A Semana de Arte Moderna foi um divisor de águas na história da cultura brasileira e abriu caminho para o surgimento de novas formas de expressão artística.

Os Pioneiros do Modernismo

Os pioneiros do modernismo brasileiro foram artistas e escritores como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Menotti del Picchia e Cândido Portinari. Esses artistas romperam com os padrões estéticos e temáticos do passado e criaram obras que refletiam a realidade e a cultura do Brasil.

O Modernismo na Literatura

O modernismo na literatura brasileira se caracterizou pela ruptura com os padrões tradicionais da narrativa e da linguagem. Os escritores modernistas experimentaram novas formas de expressão, como o verso livre, a prosa poética e a fragmentação narrativa. A literatura modernista brasileira é marcada por obras como "Macunaíma", de Mário de Andrade, "Serafim Ponte Grande", de Oswald de Andrade, e "Vidas Secas", de Graciliano Ramos.

O Modernismo nas Artes Plásticas

O modernismo nas artes plásticas brasileiras se caracterizou pela ruptura com os padrões tradicionais da pintura, da escultura e da arquitetura. Os artistas modernistas experimentaram novas técnicas e materiais, como a colagem, a fotografia e o concreto armado. As artes plásticas modernistas brasileiras são marcadas por obras como "Abaporu", de Tarsila do Amaral, "O Mestiço", de Cândido Portinari, e "Monumento às Bandeiras", de Victor Brecheret.

O Modernismo na Música

O modernismo na música brasileira se caracterizou pela ruptura com os padrões tradicionais da música popular e erudita. Os músicos modernistas experimentaram novos ritmos, harmonias e instrumentos, como o samba, o choro e a bossa nova. A música modernista brasileira é marcada por obras como "Brasileirinho", de Waldir Azevedo, "Carinhoso", de Pixinguinha, e "Chega de Saudade", de João Gilberto.

O Modernismo no Cinema

O modernismo no cinema brasileiro se caracterizou pela ruptura com os padrões tradicionais da narrativa e da linguagem cinematográfica. Os cineastas modernistas experimentaram novas técnicas de filmagem, montagem e edição, como o uso de planos longos, a câmera na mão e a montagem não linear. O cinema modernista brasileiro é marcado por obras como "Limite", de Mário Peixoto, "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha, e "Central do Brasil", de Walter Salles.

O Modernismo na Dança

O modernismo na dança brasileira se caracterizou pela ruptura com os padrões tradicionais do balé clássico. Os bailarinos modernistas experimentaram novas formas de movimento, como a dança livre, a dança moderna e a dança contemporânea. A dança modernista brasileira é marcada por obras como "Bailado do Deus Morto", de Ruth St. Denis, "O Guarani", de Oscar Araiz, e "Corpo", de Ismael Ivo.

O Modernismo no Teatro

O modernismo no teatro brasileiro se caracterizou pela ruptura com os padrões tradicionais da dramaturgia e da encenação. Os dramaturgos e encenadores modernistas experimentaram novas formas de expressão, como o teatro de revista, o teatro experimental e o teatro de rua. O teatro modernista brasileiro é marcado por obras como "O Bailado do Deus Morto", de Ruth St. Denis, "Vestido de Noiva", de Nelson Rodrigues, e "O Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna.

O Modernismo na Arquitetura

O modernismo na arquitetura brasileira se caracterizou pela ruptura com os padrões tradicionais da arquitetura colonial e eclética. Os arquitetos modernistas experimentaram novos materiais e técnicas construtivas, como o concreto armado, o vidro e o aço. A arquitetura modernista brasileira é marcada por obras como o Edifício Copan, de Oscar Niemeyer, o Palácio da Alvorada, de Lúcio Costa, e o Museu de Arte de São Paulo (MASP), de Lina Bo Bardi.

O Modernismo no Design

O modernismo no design brasileiro se caracterizou pela ruptura com os padrões tradicionais do design industrial e gráfico. Os designers modernistas experimentaram novos materiais e técnicas de produção, como o plástico, o metal e a serigrafia. O design modernista brasileiro é marcado por obras como a cadeira "Paulistano", de Paulo Mendes da Rocha, o logotipo da Petrobras, de Aloísio Magalhães, e a capa do disco "Tropicália", de Hélio Oiticica.

O Modernismo na Moda

O modernismo na moda brasileira se caracterizou pela ruptura com os padrões tradicionais da moda europeia. Os estilistas modernistas experimentaram novos materiais e técnicas de confecção, como o algodão, o linho e a seda. A moda modernista brasileira é marcada por obras como o vestido "Diabo Veste Prada", de Dener Pamplona de Abreu, o biquíni "Asa Delta", de Carlos Miele, e o sapato "Anabela", de Jorge Bischoff.

O Modernismo na Gastronomia

O modernismo na gastronomia brasileira se caracterizou pela ruptura com os padrões tradicionais da cozinha colonial e europeia. Os chefs modernistas experimentaram novos ingredientes e técnicas de preparo, como o uso de frutas tropicais, peixes e frutos do mar. A gastronomia modernista brasileira é marcada por pratos como a feijoada, a moqueca e o brigadeiro.

O Modernismo na Fotografia

O modernismo na fotografia brasileira se caracterizou pela ruptura com os padrões tradicionais da fotografia documental e artística. Os fotógrafos modernistas experimentaram novas técnicas de fotografia, como o uso de filtros, lentes e câmeras especiais. A fotografia modernista brasileira é marcada por obras como "Retrato de Mário de Andrade", de Marc Ferrez, "Favela", de Sebastião Salgado, e "Amazônia", de Claudia Andujar.

O Modernismo na Literatura de Cordel

O modernismo na literatura de cordel brasileira se caracterizou pela ruptura com os padrões tradicionais da literatura popular. Os cordelistas modernistas experimentaram novas formas de expressão, como o uso de versos livres, a prosa poética e a fragmentação narrativa. A literatura de cordel modernista brasileira é marcada por obras como "O Romance do Pavão Misterioso", de José Camelo de Melo Rezende, "A Chegada de Lampião no Inferno", de Leandro Gomes de Barros, e "O Cangaceiro", de João Batista de Andrade.

O Modernismo na Cultura Popular

O modernismo na cultura popular brasileira se caracterizou pela ruptura com os padrões tradicionais da cultura de massa. Os artistas e intelectuais modernistas buscaram criar uma cultura que fosse genuinamente brasileira, que refletisse a realidade e a cultura do país. A cultura popular modernista brasileira é marcada por obras como o samba, o choro, a bossa nova, o cinema novo, o teatro de rua e a literatura de cordel.

O Modernismo Hoje

O modernismo brasileiro continua vivo e pulsante até hoje. Artistas, escritores, músicos, cineastas, bailarinos, dramaturgos, arquitetos, designers, estilistas, chefs, fotógrafos e cordelistas continuam a experimentar novas formas de expressão e a criar obras que refletem a realidade e a cultura do Brasil. O modernismo brasileiro é um movimento artístico e cultural que está em constante evolução e que continuará a influenciar a cultura brasileira por muitos anos.

Conclusão

O livro "Modernismos - 1922/2022" é uma obra essencial para quem quer conhecer a história e a cultura brasileiras. O livro reúne ensaios, artigos e depoimentos que exploram as diversas facetas do modernismo brasileiro, desde suas origens até os dias atuais. "Modernismos - 1922/2022" é uma celebração da arte e da cultura brasileiras e um convite para conhecer e apreciar a riqueza e a diversidade da produção artística e cultural do país.

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