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Investigação Sobre o Entendimento Humano - Hume

480 palavras · 3 minutos tempo de leitura

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Introdução

Em sua obra "Investigação Sobre o Entendimento Humano", o filósofo escocês David Hume apresenta uma análise crítica da natureza do conhecimento humano. Hume argumenta que todo o nosso conhecimento é derivado da experiência, e que não há ideias inatas ou conhecimento a priori. Ele também defende que a razão é uma escrava das paixões, e que as nossas crenças são baseadas em sentimentos e emoções, e não em evidências racionais.

A Origem do Conhecimento

Hume começa sua investigação sobre o entendimento humano examinando a origem do conhecimento. Ele argumenta que todo o nosso conhecimento é derivado da experiência, e que não há ideias inatas ou conhecimento a priori. As ideias inatas são aquelas que são inatas na mente, e não são adquiridas através da experiência. O conhecimento a priori é aquele que é conhecido independentemente da experiência.

Hume argumenta que não há evidências para apoiar a existência de ideias inatas. Ele observa que todas as nossas ideias são derivadas de impressões, que são as nossas experiências sensoriais. Por exemplo, a ideia de uma árvore é derivada da nossa experiência de ver, tocar e sentir árvores.

Hume também argumenta que não há evidências para apoiar a existência de conhecimento a priori. Ele observa que todas as nossas crenças são baseadas na experiência, e que não há nenhuma crença que seja conhecida independentemente da experiência. Por exemplo, a crença de que o sol nascerá amanhã é baseada na nossa experiência de ver o sol nascer todos os dias.

A Natureza da Razão

Hume também examina a natureza da razão. Ele argumenta que a razão é uma escrava das paixões, e que as nossas crenças são baseadas em sentimentos e emoções, e não em evidências racionais.

Hume observa que as nossas paixões são mais fortes do que a nossa razão, e que muitas vezes tomamos decisões com base em nossas emoções, e não em nossa razão. Por exemplo, podemos decidir comprar um carro novo porque gostamos da aparência dele, e não porque precisamos dele.

Hume também argumenta que as nossas crenças são baseadas em sentimentos e emoções, e não em evidências racionais. Por exemplo, podemos acreditar em Deus porque sentimos que ele existe, e não porque há evidências racionais para sua existência.

Conclusão

Em sua obra "Investigação Sobre o Entendimento Humano", Hume apresenta uma análise crítica da natureza do conhecimento humano. Ele argumenta que todo o nosso conhecimento é derivado da experiência, e que não há ideias inatas ou conhecimento a priori. Ele também defende que a razão é uma escrava das paixões, e que as nossas crenças são baseadas em sentimentos e emoções, e não em evidências racionais.

A obra de Hume é uma obra importante na filosofia, e tem sido influente em muitos filósofos posteriores. Suas ideias sobre a origem do conhecimento e a natureza da razão têm sido amplamente debatidas, e continuam a ser relevantes para a filosofia contemporânea.

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