Capa do Livro Cultura e Imperialismo - Edward W. Said

Cultura e Imperialismo - Edward W. Said

682 palavras · 4 minutos tempo de leitura Literatura Estrangeira

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Cultura e Imperialismo: Uma Análise da Literatura e do Cinema

Introdução

Em "Cultura e Imperialismo", Edward W. Said argumenta que a cultura é uma ferramenta poderosa que pode ser usada para justificar e manter o imperialismo. Ele analisa como a literatura e o cinema ocidentais têm sido usados para representar e reforçar as relações de poder entre o Ocidente e o Oriente.

A Representação do Oriente na Literatura Ocidental

Said argumenta que a literatura ocidental tem uma longa história de representar o Oriente como um lugar exótico, misterioso e perigoso. Essas representações muitas vezes reforçam estereótipos negativos sobre os povos orientais e justificam a dominação ocidental sobre eles.

Por exemplo, em "Orientalismo", Said analisa como os escritores ocidentais têm usado a literatura para criar uma imagem do Oriente como um lugar de sensualidade, violência e despotismo. Essas representações reforçam a ideia de que os povos orientais são inferiores aos ocidentais e que o Ocidente tem o direito de governá-los.

A Representação do Oriente no Cinema Ocidental

Said também analisa como o cinema ocidental tem sido usado para representar o Oriente. Ele argumenta que os filmes ocidentais muitas vezes reforçam os mesmos estereótipos negativos sobre os povos orientais que são encontrados na literatura ocidental.

Por exemplo, em "Hollywood e o Oriente", Said analisa como os filmes de Hollywood têm frequentemente retratado os povos orientais como selvagens, violentos e exóticos. Essas representações reforçam a ideia de que os povos orientais são inferiores aos ocidentais e que o Ocidente tem o direito de governá-los.

A Resistência à Representação Ocidental do Oriente

Said também discute como os povos orientais têm resistido às representações ocidentais deles. Ele analisa como os escritores e cineastas orientais têm usado suas obras para desafiar os estereótipos negativos sobre seus povos e para afirmar sua própria identidade cultural.

Por exemplo, em "Cultura e Resistência", Said analisa como os escritores e cineastas palestinos têm usado suas obras para desafiar a representação ocidental da Palestina como um lugar de violência e terrorismo. Essas obras oferecem uma visão alternativa da Palestina e ajudam a humanizar os palestinos para o público ocidental.

Conclusão

Em "Cultura e Imperialismo", Edward W. Said argumenta que a cultura é uma ferramenta poderosa que pode ser usada para justificar e manter o imperialismo. Ele analisa como a literatura e o cinema ocidentais têm sido usados para representar e reforçar as relações de poder entre o Ocidente e o Oriente. No entanto, Said também mostra como os povos orientais têm resistido às representações ocidentais deles e como eles têm usado suas próprias obras para afirmar sua própria identidade cultural.

Sobre o Autor

Edward W. Said (1935-2003) foi um crítico literário, teórico cultural e ativista político palestino-americano. Ele é considerado um dos pensadores mais influentes do século XX e suas obras têm sido traduzidas para mais de 30 idiomas.

Said nasceu em Jerusalém, Palestina, em 1935. Ele estudou na Universidade de Princeton e na Universidade de Columbia, onde obteve seu doutorado em literatura comparada. Após lecionar em várias universidades, Said tornou-se professor de literatura comparada na Universidade de Columbia, onde permaneceu até sua morte em 2003.

Said é mais conhecido por sua obra "Orientalismo", publicada em 1978. Em "Orientalismo", Said argumenta que o Ocidente tem uma longa história de representar o Oriente como um lugar exótico, misterioso e perigoso. Essas representações reforçam a ideia de que os povos orientais são inferiores aos ocidentais e que o Ocidente tem o direito de governá-los.

"Orientalismo" foi um livro inovador que mudou a forma como o Ocidente pensa sobre o Oriente. O livro foi traduzido para mais de 30 idiomas e é considerado um dos livros mais influentes do século XX.

Said também foi um ativista político. Ele foi um defensor dos direitos dos palestinos e um crítico da política externa dos Estados Unidos. Said escreveu vários livros e artigos sobre o conflito israelense-palestino e sobre a política externa dos Estados Unidos.

Said morreu de leucemia em 2003. Ele deixou um legado de obras que continuam a influenciar o pensamento sobre o Oriente, o Ocidente e a política global.

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