Crise Econômica e Reforma do Estado no Brasil - Luiz Carlos Bresser Pereira
609 palavras · 4 minutos tempo de leitura Administração e Negócios Direito Geografia e História Ciências Exatas/Engenharia e tecnologia
Crise Econômica e Reforma do Estado no Brasil
O livro "Crise Econômica e Reforma do Estado no Brasil", de Luiz Carlos Bresser Pereira, é uma análise da crise econômica brasileira e das reformas necessárias para superá-la. O livro é dividido em três partes:
- A primeira parte analisa as causas da crise econômica brasileira. Bresser Pereira argumenta que a crise é resultado de uma combinação de fatores, incluindo a queda dos preços das commodities, a alta do dólar e a crise política.
- A segunda parte do livro discute as reformas necessárias para superar a crise. Bresser Pereira propõe uma série de reformas, incluindo a reforma tributária, a reforma trabalhista e a reforma da previdência.
- A terceira parte do livro analisa os desafios da reforma do Estado no Brasil. Bresser Pereira argumenta que a reforma do Estado é essencial para superar a crise, mas que enfrenta uma série de desafios, incluindo a resistência dos grupos de interesse e a falta de consenso político.
Causas da Crise Econômica Brasileira
Bresser Pereira argumenta que a crise econômica brasileira é resultado de uma combinação de fatores, incluindo:
- A queda dos preços das commodities: O Brasil é um grande exportador de commodities, e a queda dos preços dessas commodities nos últimos anos teve um impacto significativo na economia brasileira.
- A alta do dólar: O dólar se valorizou significativamente em relação ao real nos últimos anos, o que tornou as importações mais caras e reduziu a competitividade das exportações brasileiras.
- A crise política: A crise política no Brasil, que culminou com o impeachment da presidente Dilma Rousseff, criou um ambiente de incerteza e instabilidade que prejudicou a economia.
Reformas Necessárias para Superar a Crise
Bresser Pereira propõe uma série de reformas necessárias para superar a crise econômica brasileira, incluindo:
- Reforma tributária: Bresser Pereira argumenta que a reforma tributária é essencial para aumentar a arrecadação de impostos e reduzir a desigualdade social. Ele propõe uma série de medidas para reformar o sistema tributário brasileiro, incluindo a redução da carga tributária sobre as empresas e o aumento da carga tributária sobre as pessoas físicas de alta renda.
- Reforma trabalhista: Bresser Pereira argumenta que a reforma trabalhista é essencial para aumentar a flexibilidade do mercado de trabalho e reduzir o desemprego. Ele propõe uma série de medidas para reformar o sistema trabalhista brasileiro, incluindo a redução dos encargos trabalhistas e a flexibilização das regras de contratação e demissão.
- Reforma da previdência: Bresser Pereira argumenta que a reforma da previdência é essencial para garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário brasileiro. Ele propõe uma série de medidas para reformar o sistema previdenciário brasileiro, incluindo o aumento da idade mínima para aposentadoria e a redução dos benefícios previdenciários.
Desafios da Reforma do Estado no Brasil
Bresser Pereira argumenta que a reforma do Estado é essencial para superar a crise econômica brasileira, mas que enfrenta uma série de desafios, incluindo:
- A resistência dos grupos de interesse: Os grupos de interesse que se beneficiam do atual modelo de Estado brasileiro têm resistido às reformas.
- A falta de consenso político: Não há consenso político sobre as reformas necessárias para superar a crise econômica brasileira.
- A baixa capacidade institucional do Estado brasileiro: O Estado brasileiro tem uma baixa capacidade institucional, o que dificulta a implementação das reformas.
Conclusão
Bresser Pereira conclui que a crise econômica brasileira é um desafio complexo, mas que pode ser superado com reformas estruturais. Ele argumenta que as reformas necessárias são a reforma tributária, a reforma trabalhista e a reforma da previdência. No entanto, essas reformas enfrentam uma série de desafios, incluindo a resistência dos grupos de interesse, a falta de consenso político e a baixa capacidade institucional do Estado brasileiro.