Sociedade Paliativa- a Dor Hoje - Byung- Chul Han

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Sociedade Paliativa: a Dor Hoje - Byung- Chul Han

Introdução

Em "Sociedade Paliativa: a Dor Hoje", o filósofo sul-coreano Byung-Chul Han analisa a forma como a sociedade contemporânea lida com a dor. Han argumenta que vivemos em uma época em que a dor é cada vez mais medicalizada e privatizada, o que leva a um aumento do sofrimento.

A medicalização da dor

A medicalização da dor é um fenômeno relativamente recente. Até o século XIX, a dor era vista como uma parte natural da vida. No entanto, com o advento da medicina moderna, a dor passou a ser vista como uma doença que precisa ser tratada.

A medicalização da dor tem várias consequências negativas. Em primeiro lugar, ela leva a um aumento do uso de medicamentos para aliviar a dor. Isso pode levar a problemas de dependência e outros efeitos colaterais. Em segundo lugar, a medicalização da dor pode levar ao isolamento social. As pessoas que sofrem de dor crônica podem se sentir isoladas dos outros, pois muitas pessoas não entendem o que elas estão passando.

A privatização da dor

A privatização da dor é outro fenômeno que tem se intensificado nas últimas décadas. Isso significa que a dor é cada vez mais vista como um problema individual, e não como um problema social.

A privatização da dor tem várias consequências negativas. Em primeiro lugar, ela leva a um aumento do sofrimento. As pessoas que sofrem de dor crônica podem se sentir isoladas e sozinhas, pois muitas pessoas não entendem o que elas estão passando. Em segundo lugar, a privatização da dor pode levar à discriminação. As pessoas que sofrem de dor crônica podem ser discriminadas no trabalho, na escola e em outros ambientes.

A sociedade paliativa

Byung-Chul Han argumenta que vivemos em uma sociedade paliativa. Isso significa que nossa sociedade está cada vez mais focada em aliviar a dor, em vez de curar as causas da dor.

A sociedade paliativa tem várias consequências negativas. Em primeiro lugar, ela leva a um aumento do sofrimento. As pessoas que sofrem de dor crônica podem se sentir isoladas e sozinhas, pois muitas pessoas não entendem o que elas estão passando. Em segundo lugar, a sociedade paliativa pode levar à discriminação. As pessoas que sofrem de dor crônica podem ser discriminadas no trabalho, na escola e em outros ambientes.

Conclusão

Byung-Chul Han argumenta que precisamos repensar a forma como lidamos com a dor. Precisamos superar a medicalização e a privatização da dor, e precisamos criar uma sociedade mais compassiva e solidária.

Referências

• Han, Byung-Chul. Sociedade Paliativa: a Dor Hoje. São Paulo: Editora Vozes, 2018.